quinta-feira, 26 de novembro de 2015

7 coisas que você precisa saber sobre o Tarô


 

A curiosidade das pessoas em relação ao Tarô é imensa. Cria-se uma aura sobrenatural a sua volta, muito devido ao ambiente esotérico criado nos anos 90, principalmente através da mídia televisiva: bolas de cristal, incensos, velas, turbantes, muitos brilhos e dourados... Enfim, todo um universo cênico que foge à forma e à praticidade do instrumento.

Se por um lado, essa curiosidade se calça em elementos que são totalmente desnecessários para a prática do Tarô, por outro lado é essa mesma curiosidade que impulsiona as pessoas a aprendê-lo.

Se você gosta do Tarô, pensa em consultá-lo, pensa em aprender a interpretá-lo, este texto é para você!

1- O Tarô é um idioma
Verdade. Aprender a ler o tarô é como aprender uma língua estrangeira, com a diferença de que a língua do tarô se expressa por meio dos símbolos. Assim, qualquer pessoa pode aprender a ler as mensagens apresentadas pelos arcanos: completamente desnecessária a clarividência ou qualquer tipo de mediunidade. O que eu quero dizer é que o tarólogo pode ser sensível e acessar planos além do material enquanto realiza a leitura, mas isso não é necessário para que se leia o Tarô. Sabe quando a gente tem um amigo muito próximo e, com o passar dos anos, um olhar trocado entre nós já substitui mil palavras? Isso acontece entre o tarólogo e o Tarô. Com a prática, a leitura dos símbolos dos arcanos vai ficando tão simples, que a gente quase consegue ouvir a “voz” do Tarô na nossa cabeça. Resumindo: dom e afinidade podem ser considerados elementos, mas a dedicação ao estudo, sem dúvida, faz a maior parte do serviço!

2- O Tarô é um elo
Sabe aquela imagem do iceberg, do qual só se enxerga a ponta? Pois então, Freud nos apresentou o entendimento de que a ponta do iceberg representa a mente consciente, e a outra parte, enorme, submersa, representa a mente inconsciente. Jung, em seus estudos, também nos trouxe a reflexão “Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, acorda”. É exatamente isso que o tarô faz: apresenta à consciência o conhecimento submerso no inconsciente, ou seja, conecta inconsciente e consciente. Assim, nada que o tarô mostra é completamente desconhecido daquele que faz a consulta, pois as situações apresentadas representam as situações da sua própria vida.

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3- Não há um consenso sobre a origem do Tarô
O que se sabe é que a primeira aparição dos Arcanos Maiores foi em 1430, num baralho italiano, conhecido como Tarô de Visconde-Sforza. Por isso, alguns autores defendem que a origem do tarô é a Renascença Italiana, no século XV. Porém, para outros autores, os Arcanos Maiores são, na verdade, o Livro da Sabedoria dos antigos sacerdotes egípcios, o qual ficou restrito a grupos ultra-secretos até o século XV, quando foi exposto ao público na forma de cartas de baralho. Há quem diga, ainda, que o tarô foi criado pelos Judeus na época do Êxodo, e que Moisés teria sido um sumo sacerdote iniciado nos Mistérios egípcios.

4- Não há um consenso sobre o significado do termo TARÔ.
No antigo idioma egípcio, o significado da palavra seria “Caminho” (TAR) “Real” (RO). O nome também é associado à Torá ou Torah, o Pentateuco judaico, que compreende os primeiros cinco livros do Velho Testamento. Por outro lado, há quem diga que o tarô foi chamado assim por causa de um rio que atravessa Parma, o rio Taro.

5- Nem todo oráculo em forma de cartas é um Tarô.
Sim! Para ser um Tarô, o oráculo precisa ser composto por 78 ARCANOS, conhecidos por “cartas”. A estrutura do Tarô compreende 22 arcanos maiores e 56 arcanos menores. Existem outros oráculos em forma de baralho, mas com a estrutura diferente e, apesar de levarem a denominação de tarô, não são um tarô. Por exemplo, dois oráculos que levam o nome de tarô, mas têm outra estrutura, são o Tarô das Bruxas, com 24 cartas e o Tarô dos Anjos, com 42 cartas.

6- Você é quem deve escolher qual deck utilizar
Existem decks (jogos de cartas) de todos os tipos no mercado. Sugiro que, enquanto estudante, você utilize o Tarô de Marselha, que é clássico e utilizado como base para diversos outros decks. Outra sugestão é o Rider-Waite, que mantém a base da simbologia do Marselha e traz ilustrações para os arcanos menores. Quando você já estiver familiarizado com esta simbologia, será muito mais fácil se entender com os outros baralhos.

7- O Tarô trabalha com o Presente
O Tarô é instrumento hábil para previsões, mas devemos entender isso melhor. A disposição das cartas como saem mapeia o momento do consulente e descreve tendências futuras baseadas naquele quadro presente apresentado. Assim, o que de fato define o futuro de quem consulta o tarô são as atitudes do consulente.

Radiant Rider-Waite Deck
Assim, pessoas, o ambiente mágico que envolve o Tarô tem muito mais a ver com a intimidade que a gente constrói com ele ao longo do tempo. Sendo um alfabeto simbólico que alcança nossos níveis inconscientes, certeza que, enquanto tarólogos, estamos expostos à atuação do Tarô em nosso inconsciente também. Dessa forma, pela prática, aguçamos nossa intuição e nossa habilidade de ler as entrelinhas.

Para quem consulta o Tarô, ele é um instrumento de investigação interior e autoconhecimento incrível! Ele proporciona ao consulente a compreensão do propósito do momento que ele está vivendo e auxilia na tarefa de cumprir esse propósito, porque, por meio da consulta o que estava escondido no inconsciente torna-se concreto e a percepção das circunstâncias da própria vida torna-se maior. 






Até a próxima!
Equipe Tarô e Flor
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REFERÊNCIAS DESTE TEXTO:

Banzhaf, Hajo. O livro do Tarô. Ed. Pensamento, São Paulo, 2001.

Begg, Deike. Sincronicidade - A promessa da coincidência. Ed. Cultrix, São Paulo, 2001.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

A verdade sobre como a doença acontece em você



Você já passou por isso?
Você já teve que fazer uma coisa, e essa coisa era totalmente contrária a tudo o que você acredita?
Você tem as ideias mais brilhantes, você tem objetivos bem definidos, você tem o conhecimento de que precisa, mas você não tem certeza da sua capacidade...
Você quer tentar coisas novas, mas não consegue esquecer das vezes em que deu tudo errado...

Veja só:

Este início trata de alguns entraves muito comuns a todos nós, e que culminam em sensações, emoções e sentimentos desequilibrados: medo, frustração, indecisão, raiva, mágoa e derrotismo são alguns exemplos que podem se manifestar nas situações acima apresentadas.
A grande maravilha desta introdução é que se você respondeu “sim” à primeira pergunta, isso quer dizer que você tem consciência de que algumas situações conflitantes da sua história te fizeram sentir de um jeito que você não esqueceu, ou seja, deixaram registros em você, e você sabe.
Porém, estes registros desconfortáveis não ficam lá para sempre como lembranças. Eles se manifestam primeiro no nível psicoemocional, e podem sim alcançar o nível físico.

Só mais um pouco:

No meio do expediente, ela aparece: a dor de cabeça que você não sabe de onde vem.
Para um pouco para respirar, toma um cafezinho, e o estômago queima.
Cólicas, inchaço, mal-estar no período da menstruação.

E, acima de tudo...

Ainda que você tenha um catálogo com todos os registros psicoemocionais que acumulou ao longo da sua existência e com todas as doenças (grandes e pequenas) que já te acometeram, como é que faz para limpar, superar e transcender as consequências disso em você?


O QUE TODO MUNDO DEVERIA SABER SOBRE A ORIGEM DAS DOENÇAS


Tudo o que tem vida é composto por estruturas visíveis e invisíveis, sendo a parte visível constituída pelo corpo, a matéria, as expressões exteriorizadas; e a parte invisível, composta por pensamentos, emoções, sensações, energia.

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O corpo físico possui uma cópia idêntica chamada de corpo etérico, com a qual interage e da qual recebe sustentação, energia e estímulo para a vida.
Acima do corpo etérico, vibrando em energia mais sutil, encontra-se o corpo emocional, também conhecido como corpo astral. Nele residem as emoções e sentimentos, bem como a forma particular de expressá-los.


Nos seres humanos, o corpo astral armazena nossos padrões emocionais e de reação emotiva, nossos padrões de desejos e medos. Mais que isso, o corpo astral é depósito de registros de dores passadas. Quando em disfunção, acaba por interferir no corpo etérico que, por sua vez, interfere no corpo físico, causando um conflito, cujo resultado final é a doença.
Sobrepondo-se ao corpo astral, encontra-se o corpo mental. É através dele que a personalidade expressa seu intelecto. O corpo mental gerencia nossos pensamentos, ideias, conhecimentos racionais e intuitivos. É o armazém de padrões mentais, crenças, modelos positivos e negativos de vida, os quais condicionam a personalidade. Disfunções neste nível interferem de forma progressiva e sucessiva no corpo astral, no corpo etérico e, consequentemente, no corpo físico. Doença.
O registro de vivências e aprendizados da Alma durante sua existência, bem como seus projetos para a vida, se situam num corpo ainda mais sutil, conhecido por corpo causal. É através dele que o indivíduo vivencia sua espiritualidade e com ela se relaciona. Se a Alma dita uma coisa que a personalidade desconhece ou não aceita, conflito (e o conflito causa a doença).


A DOENÇA É UM TIPO DE BARATA VOADORA: NINGUÉM QUER POR PERTO!


Preste atenção! Um registro negativo causador de conflito entre os corpos que não é tratado em seu estado sutil, se torna denso, atinge o corpo físico e causa a doença. Por isso, você precisa agir logo.
A Medicina Complementar, que abrange todas as formas de terapia alternativa, holística ou vibracional, atua diretamente sobre o estado dos corpos sutis, sobre os registros energéticos que nele estão armazenados, dos quais, a parte consciente de nós, na maioria das vezes, nem se dá conta.
Há 85 anos atrás, o Dr. Edward Bach, médico criador da Terapia Floral, já compreendia a doença como o resultado final das disfunções psicoemocionais registradas em nossos corpos - o que ele chamou de conflito entre a Alma e Personalidade.
Segundo ele, ao lidar com a enfermidade, devia-se perseguir e tratar os padrões causadores do conflito, ao invés de tentar cuidar apenas do resultado final, ou seja, da doença. Ele entendia que a doença não existia, quem existia era o doente. E quando a doença já havia se manifestado, ele acreditava que ela vinha para o bem, para o aperfeiçoamento da Alma e da Personalidade, com a finalidade de integração do ser.
Para o Dr. Bach, se pudéssemos, sozinhos, perceber, reconhecer e corrigir nossos erros por meio dos recursos mentais e espirituais dos quais dispomos, nem precisaríamos adoecer.


personalalternativo.com.br
Para isso serve a Terapia Floral, criada pelo Dr. Bach, uma das terapias alternativas que compõem a Medicina Complementar, e minha ferramenta de trabalho. Em linhas gerais, a vibração específica de cada flor atua nos corpos sutis sobre o conflito ou sobre o registro desarmônico, se já for o caso. O trabalho da vibração floral é equilibrar a vibração conflituosa devolvendo a harmonia entre os corpos. Corpos harmonizados não são terra fértil para doenças.



Quando um registro negativo se densifica e atinge o corpo físico na forma de doença, extrapola a competência das terapias alternativas, que podem ainda ser funcionais se combinadas à medicina clínica tradicional. Porém, o registro que ainda se encontra nos corpos sutis, pode e deve ser harmonizado e reprogramado pelas técnicas da Medicina Complementar.
Perceber sozinhos nossos padrões causadores de conflito e, ainda por cima, corrigi-los por nossa própria conta, é tarefa árdua “pra mais de metro”! Mas, podemos sempre nos disponibilizar e tentar. Além disso, podemos sempre contar com a Medicina Complementar.


Até a próxima!
     Equipe Tarô e Flor


REFERÊNCIAS DESTE TEXTO:

BACH, Edward. Os remédios florais do Dr. Bach. 19ª ed. São Paulo: Pensamento. 2006.

NAIFF, Nei. Os Florais do Mundo. Rio de Janeiro: Nova Era. 2006.

SCHEFFER, Mechthild. Terapia Floral do Dr. Bach. São Paulo: Pensamento. 2009.